Anteontem minha gente,
Fui juiz numa função
De violeiros no nordeste
Cantando em competição
Vi cantar dimas batista e otacílio seu irmão
Ouvi um tal de ferreira
Ouvi um tal de joão
Um a quem faltava um braço
Tocava com uma só mão
Mas como ele mesmo disse
Com veia de emoção
Eu canto a desesperança
Vou na alma e dou um nó
Quem me ouvir vai ter lembrança
De tomás de um braço só
Outro por nome de euclides
Pedia com voz mais rouca
Maior atenção de eurides
Mas dizem que ela era mouca
Já o joca de carminha
Não via a hora chegar
Por onde anda nezinha que não vem me cantar?
Aquilo é mulher de lua
Dia tá bem, outro não
Gosta de mim, mas não vem
Futuro na profissão
Mesmo assim jurou que vinha
E me fez ficar contando
Sem saber cadê nezinha
Joca foi desanimando
Friagem no lajedo
No ar do olhar um tormento
Cantar os males mode apagar
Um amor ardendo
Dentre todos repentistas
Zé jacinto é o mais menino
Esse nem tava na lista
Mas é neto de jovino
João brana e pernambuco
Arribaram sem cantar
Um porque tava de luto,
O outro não quis explicar
Cá no desvão do nordeste
A vida não vale o nome
É gente que nasce e cresce
Pra dividir sede e fome
Mal come‚ou zé de tonha
Todos caíram vencidos
Cantando suas vergonhas
Foi ele o mais aplaudido
Friagem no lajedo
No ar do olhar um tormento
Cantar os males mode apagar
Um amor ardendo
Letras de Violeiros realizados por Djavan são de propriedade dos autores, artistas e etiquetas. Você deve ter notado que as letras Violeiros realizados por Djavan só é fornecido apenas para fins educacionais e se você gosta da música que você deve comprar o CD