Eu os vejo chegando em mim o tempo todo,
Atacando, me matando de novo e de novo.
E eu rio para aproveitar todas as mortes que recebo
A dor e a destruição da minha carne
Me matando de novo e de novo.
A escuridão ainda vem, sempre me matando.
Eu balanço para frente e para trás, olhando através de mim.
O negrume que corta,
Minha carne marcada e morta, mas ainda assim eu morro enquanto vejo minha pele rasgar.
Morto novamente e continuo olhando para a escuridão que ainda está lá.
Eles ainda não atingiram o núcleo, da minha carne tão machucada e rasgada?
Talvez eu não tenha nenhum núcleo, talvez dentro não há nada.
Se sim, por que eu morro?
Encarando, observando, desejando, matando,
Vendo, sonhando, gritando, gritando
Matando, matando, matando, matando:
Disposto, enchendo o que não era lá, vazio meu desespero.
Preso, incapaz de me mover da cadeira
Balançando para frente e para trás, sem olhos, mas ainda assim eu olho.
Na escuridão que está sempre lá.
(Música - Greg. 3/1993)
(Lyrics - Greg. 2/1993)
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