Vê, formiga desunida não tem paradeiro
Não se admite samba sem pandeiro
E as ondas não se cansam de enfeitar o mar
Vê, ninguém consegue triunfar sozinho
Há um milhão de pedras no caminho
Que a gente enfrenta pra poder passar
Quem consegue anunciar sem distinção de cores
Na união de pássaros e flores
A perfeição do verdadeiro amor
Vai dizer que o nosso caso não é nada sopa
Que somos simplesmente um varal sem roupa
Usa o rio sem ter um carril, sem correr pro mar
Ai, que vida mais sem vida, que gosto sem gosto
O vento que me beija, me bate no rosto
O mundo que me abraça finge não me ver
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